O Brasil é o segundo principal parceiro comercial da Hungria na América Latina.  

De acordo com a Federação das Câmras de Comércio Exterior (FCCE), as exportações brasileiras para a Hungria somaram 64,5 milhões de dólares em 2023 e 184,7 milhões de dólares em 2024. Já as exportações húngaras para o Brasil somaram 543,8 milhões de dólares em 2023 e 495,6 milhões de dólares em 2024. A balança comercial tradicionalmente é favorável à Hungria. 

Os produtos exportados pela Hungria ao Brasil são de alto valor agregado, principalmente máquinas, veículos e produtos processados. Os produtos brasileiros importados pela Hungria incluem aritgos manufaturados, bens primários e alimentícios, além de equipamentos industriais e suas peças. A maior parte do comércio realiza-se através de empresas multinacionais.

No dia 5 de maio de 2006 foi assinado o Acordo de Cooperação Econômica entre o Brasil e a Hungria, que entrou em vigor em outubro de 2008. Depois disso, organizaram-se várias reuniões da Comissão Econômica Mista Brasil-Hungria: em 2012 e 2015 em Brasília, e em 2013 e 2017 em Budapeste. A última reunião ocorreu em Brasília em 2019. As reuniões são acompanhadas por encontros bilaterais e foros empresariais também.

Do ponto de vista de promoção de investimentos, o Brasil é um destino importante para a Hungria. Como novo elemento das nossas relações econômicas surgiram filiais e/ou escritórios de representação de empresas multinacionais do Brasil:

- Gerdau - siderurgia (GTL Gerdau Hungria Holdings LLC)

- Petrobrás - petroquímica (Petrobrás Hungary Ltd.)

- Votorantim - commodities/papel sulfato (VCP Overseas Holding Ltd.)

- Aracruz Celulose SA - celulose (Aracruz Trading Intl. Ltd.)

- JBS SA - carne bovina (JBS Hungary Holding Ltd.)

- Comexport trading - produtos químicos, fertilizantes (HUNINT International Ltd.)

- BG Market - comércio de vinhos húngaros no Brasil e de têxtiles brasileiros na Hungria

- Sabo Ind. e Com./KAKO Hungary - peças para automóveis

Nos últimos anos tem aumentado continuamente o número de turistas brasileiros na Hungria. Um dos motivos principais desse aumento foi a presença dos aproximadamente 2300 estudantes brasileiros que estudaram em universidades húngaras no quadro do programa Ciência sem fronteiras. Além disso, a oferta de bolsas estudantis pelo programa Stipendium Hungaricum também corroborou para a troca intelectual entre os países.

Acordos econômicos importantes:

- Acordo para evitar a bitributação (1986)

- Acordo de Cooperação Econômica (2006)

- Memorando de Entendimento entre o Eximbank e o BNDES (2012)

- Acordo de Cooperação entre o Ministério do Desenvolvimento Rural da Hungria e o Ministério da Pesca e Aquicultura do Brasil (2013)